Diretrizes Técnicas

Introdução

Procedimentos – instrutores e monitores

Briefing de segurança

Perímetros por categoria

Comunicação

Equipamentos de segurança

Área de segurança

Manutenção de embarcações e equipamentos

Treinamento e capacitação de pessoal

Ficha de inscrição

Avaliação dos cenários de risco em todo o ciclo dentro da marina/clube

Implementar um plano de mitigação para cada risco identificado

Protocolo para emergências

Notificação diária sobre as condições meteorológicas com tendência, resumo do vento e aproximação de sistemas.

Sugestão do código de bandeiras

Critérios (devem ser adequados por região)

Área técnica

Barco escola coletivo

Guarda e conservação

Competências

Carga horária

Sugestão de domínios obrigatórios

Conteúdo programático

MONOTIPOS

·        Módulo Iniciante

·        Módulo Intermediário

·        Módulo Avançado

VELA OCEÂNICA

·        Módulo Básico – Iniciante (águas abrigadas)

·        Módulo Intermediário (águas desabrigadas)

·        Módulo Avançado (navegação costeira)

Anexo:

Introdução

A Associação Brasileira de Escolas de Vela tem como missão central congregar e fortalecer as escolas, promovendo elevados padrões de excelência no ensino e fomentando práticas seguras em todos os estágios da formação.

Nosso compromisso com a qualidade pedagógica nos permite estruturar uma rede confiável de instituições que priorizam valores fundamentais como a competência técnica e segurança.

Através da defesa e divulgação das melhores práticas, a ABEV incentiva a elevação contínua do nível de suas escolas associadas, servindo de exemplo para que outras sigam pelo mesmo caminho.

O presente documento estabelece recomendações e diretrizes técnicas estruturantes que orientarão as bases do ensino de vela no Brasil pelos próximos anos. Sua elaboração está fundamentada em mais de três décadas de atuação dos profissionais à frente de nossas escolas fundadoras, que aplicam metodologias comprovadas e testadas no preparo de velejadores competentes.

Reconhecemos a urgência de instituir uma base técnica sólida e protocolar, que assegure jornadas pedagógicas mais seguras e eficientes.

Nossas diretrizes garantirão jornadas mais seguras de aprendizado, pautadas por padrões claros e replicáveis, fortalecendo a qualidade técnica das entidades.

Escolas que adotam padrões técnicos reconhecidos atraem mais alunos, melhoram sua reputação e têm melhor acesso a convênios e parcerias. Além disto a utilização de protocolos técnicos minuciosos minimiza os riscos e proporciona um ambiente de ensino estável, responsável e confiável.

Procedimentos – instrutores e monitores

  • Durante as aulas práticas, os instrutores e os monitores devem se posicionar estrategicamente na água para garantir a visibilidade e o acesso rápido a todos os participantes.
  • A proporção entre instrutores/monitores e alunos deve ser adequada ao nível de experiência dos participantes e às condições climáticas.
  • Para monotipos, o instrutor deve conferir a amarração de segurança do mastro e da bolina, garantindo que não caiam ao emborcar.
  • Nos dias de instrução livre, quando todos os barcos saem para navegar em objetivo mais distante, o instrutor deverá fazer uma explicação ainda em terra informando os critérios de quem vai liderando a flotilha. Por exemplo: o barco líder deverá retornar para o final da fila quando abrir mais de X barcos de distância dos demais. Isto mantém o grupo mais coeso, facilitando o resgate.
  • Uso do colete salva vidas quando no bote salva vidas (alunos e instrutor).
  • Utilização do corta corrente ligado ao corpo do instrutor.
  • Cabo de reboque no bote e em todos os barcos escola.
  • Saber mostrar para o aluno que ele está em um ambiente seguro e controlado quando na presença do instrutor.
  • Número máximo de alunos por bote/instrutor x condição meteorológica x condições locais particulares (máximo 6 barcos por instrutor podendo ir a 10, dependendo do tipo de água e local).

Briefing de segurança

  • O instrutor deverá revisar os procedimentos de segurança básicos, incluindo como colocar e ajustar os coletes salva-vidas e como subir a bordo.
  • Incluir o uso de equipamentos de emergência (apito, remo, etc.) e como utilizá-los, limites de navegação, sinais (códigos) de emergência, protocolos de comunicação de emergência e como agir em caso de emborcar ou outra emergência.
  • Também devem ser discutidas as regras de prioridade de passagem, cordialidade entre comandantes e outras regras de navegação do RIPEAM.

Perímetros por categoria

  • Antes de iniciar a aula, o instrutor deve definir claramente os limites da área em que a atividade será realizada.
  • Os limites devem ser demarcados por boias, marcos visuais em terra ou outros meios de sinalização.
  • Os instrutores e monitores devem garantir constantemente que os alunos permaneçam dentro dos limites da área de navegação.
  • Preencher aviso de saída para velejadas fora da raia principal.

Comunicação

  • Estabelecer canais de comunicação claros e eficazes entre instrutores, monitores e alunos, utilizando sinais visuais, gestuais, apitos e rádios VHF conforme necessário.

Equipamentos de segurança

  • Colete salva-vidas homologado, de tamanho adequado, ajustado corretamente para cada aluno, em boas – condições de uso e com apito (instrutores e alunos).
  • Roupas adequadas para a prática de vela.
  • Todos os equipamentos de segurança devem ser revisados antes de cada saída.
  • Equipamento danificados ou com defeito devem ser substituídos.

Área de segurança

  • Manutenção de pelo menos um instrutor habilitado e capacitado por turno (primeiros socorros, arrais e ter passado por treinamento de capacitação para instrução).
  • A demarcação física da área de instrução impede que os alunos se distanciem, aumentando a segurança.

Manutenção de embarcações e equipamentos

  • Além da manutenção regular das embarcações e motores, os instrutores devem realizar verificações prévias à navegação para garantir que não haja falhas mecânicas ou outros problemas que possam comprometer a segurança.
  • Todos os motores de popa devem ter proteção de hélice.
  • Cada motor de popa, além de ser fixado ao barco, deverá ser amarrado com um cabo de segurança.

Treinamento e capacitação de pessoal

  • Os alunos devem ser treinados em técnicas de auto resgate, incluindo como voltar uma embarcação emborcada à posição normal e como subir a bordo.
  • O instrutor deve conduzir simulações de emergência para que os participantes pratiquem os procedimentos corretos em situações reais.
  • Os alunos devem ser treinados em procedimentos de “homem ao mar”, incluindo como sinalizar, se aproximar e resgatar uma pessoa na água.
  • Promover treinamentos regulares para instrutores e monitores sobre os procedimentos de “homem ao mar”.

Ficha de inscrição

  • Antes do início do curso, os participantes devem preencher uma ficha de inscrição detalhada, incluindo dados pessoais, informações médicas relevantes.
  • Condições pré-existentes, alergias, medicamentos, histórico de lesões), contato de terceiros, informações sobre convênios de saúde e seguro de vida com cobertura de acidentes e sobre sua capacidade de manter-se na água flutuando sem coletes salva-vidas.

Termo de responsabilidade – Anexo I

  • O termo de Responsabilidade para alunos adultos “isenta” a escola de determinadas situações que poderiam gerar futuros pedidos de indenização.
  • Termo de responsabilidade para menores de idade.
  • Plano de contingência para emergências médicas (tipo de emergência e procedimento uma a um – afogamento, hemorragia, parada cardiorrespiratória, fratura etc).
  • Manter lista atualizada de contatos de emergência em local de fácil acesso (bombeiros, SAMU, ambulância particular, polícia etc).
  • Manter lista atualizada de contatos de emergência (outros clubes, marinas, pescadores) que possam prestar auxílio na água.
  • Rádio VHF com capa impermeável a bordo dos botes de instrução. Mínimo telefone celular com proteção contra a água. Para os casos de necessidade imediata de apoio em terra ou apoio na água.

Avaliação dos cenários de risco em todo o ciclo dentro da marina/clube

  • Avaliar os possíveis pontos de risco que possam promover quedas, cortes e até mesmo choque elétrico. Desde a calçada de acesso à entrada principal, passarelas, telhados, rede elétrica sem aterramento, passando pelos banheiros, rampa, secretaria.
  • Nos barcos de apoio e de instrução avaliar a presença de materiais cortantes, farpas, fibras, cupilhas etc.

Implementar um plano de mitigação para cada risco identificado

  • Implementar o Plano de Ação para a mitigação de cada riscos, assegurando a manutenção contínua e a inspeção regular das instalações e equipamentos.
  • Descrever o risco e descrever a atitude a ser tomada com responsável e contato de urgência para aquele risco específico.
  • Plano geral de gestão de segurança. Nomear responsável pela criação.

Protocolo para emergências

  • Pelo menos uma pessoa por turno de trabalho deve ser capacitada e atualizada em relação aos protocolos de primeiros socorros, incluindo RCP.
  • Manter um kit completo de primeiros socorros em terra e em local visível e de fácil acesso.
  • Manter os telefones úteis de emergência e a ordem de chamada destes em local visível junto à secretaria ou sala de rádio.
  • Manter uma apólice de seguro com cobertura para pronto atendimento e remoção. Caso não seja possível é recomendado que a escola tenha sempre um veículo à disposição para conduzir eventuais vítimas.
  • Manter atualizados os endereços dos locais de pronto atendimento, bem como os serviços de emergência por ele oferecidos.
  • Em casos de emergência médica grave deve ser solicitado apoio da SAMU e, em caso de impossibilidade deste, do Corpo de Bombeiros.
  • Independentemente do tipo de ocorrência, o responsável pelo aluno acidentado deverá ser imediatamente comunicado, informando a situação da vítima, as providências adotadas e o local para onde deslocada.

Notificação diária sobre as condições meteorológicas com tendência, resumo do vento e aproximação de sistemas.

  • O responsável técnico pela escola ou o instrutor mais experiente deverá informar os demais instrutores e monitores sobre as condições meteorológicas do dia utilizando o App Windy e todas as funções ali existentes.
  • Utilizar sempre como referência o modelo que estiver prevendo mais vento nas rajadas. De nada adianta pegar o modelo que está dando menos vento e depois ser pego desprevenido.
  • Utilizar recursos de imagem de satélite e do radar meteorológico para a observação de nuvens carregadas e chance de granizo. Estes recursos não são previsões e sim a observação do radar em tempo real.
  • Utilizar o RINDAT (www.rindat.com.br) como fonte de pesquisa paralela para atividades de descarga atmosférica.
  • Chuva não é motivo de cancelamento, mas descarga atmosférica sim. Por isto da importância da utilização dos recursos de observação.
  • Estabelecer critérios claros para a realização ou cancelamento de aulas com base nas condições climáticas, priorizando sempre a segurança.

Sugestão do código de bandeiras

  • Bandeira branca (condição normal e tranquila – cuidados normais).
  • Bandeira amarela (condição moderada que exige atenção e foco nos mais novos).
  • Bandeira vermelha (condição mais severa com redução de barcos na água ou aumento no número de instrutores e botes de apoio).
  • Bandeira preta (atividades canceladas e na água somente níveis avançados e em treinamento).

Critérios (devem ser adequados por região)

  • Aula para alunos iniciantes: até 10Kt
  • Aula para alunos regulares: até 14Kt
  • Aula normal para alunos avançados: até 18Kt
  • Treinamento para alunos experientes: até 25Kt
  • Se o vento ultrapassar as recomendações máximas o instrutor poderá realizar atividades em terra ou transferir a aula.

Área técnica

Barco escola coletivo

  • Incentivo ao uso de barco escola coletivo (Day Sailer, Flash, O’day 12, etc.) para o início de todas as atividades infantil e adulto de monotipos.
  • O veleiro coletivo reduz a curva de aprendizado.
  • O veleiro coletivo reduz o trabalho inicial do instrutor.
  • O veleiro coletivo aumenta a segurança do início da instrução.
  • O veleiro coletivo permite a interação do grupo.
  • O veleiro coletivo permite a instrução de muitas pessoas ao mesmo tempo.
  • Promove o trabalho em equipe e a comunicação.
  • Aumenta a confiança inicial.
  • Reduz medos e traumas.
  • Desenvolve coletivamente a habilidade para resolução de problemas.
  • Pode ser utilizado para “aventuras”, piqueniques, acampamentos, etc.

Guarda e conservação

  • Criação de manual de conservação e guarda de todos os equipamentos envolvidos nas aulas de vela (mastreação e velas montadas, leme e bolina, cascos, cabos, velas avulsas etc).

Competências

  • A escola deverá estabelecer de forma clara as competências de cada categoria de instrução (monitor, instrutor e professor) – tempo mínimo de trabalho em cada categoria, conhecimento mínimo, número de alunos atendidos, experiências em competição, arbitragem, eventos, curso superior, especializações etc.

Carga horária  

  • Carga horária mínima para os níveis iniciante, intermediário e avançado – monotipos (08h a 20h por nível).
  • Carga horária mínima para os níveis iniciante e intermediário – vela oceânica (08h a 20h por nível).
  • Carga horária mínima para o nível avançado – vela oceânica (12h a 24h).

Sugestão de domínios obrigatórios

  • Domínio da montagem do monotipo
  • Domínio sobre virar e desvirar como requisito básico
  • A aula desvirar deve ser realizada preferencialmente no início do módulo básico.
  • Aproar o barco no vento, ensinar como embarcar, ensinar a recolocar leme e bolina etc.
  • Demonstrar aos alunos que existe uma bolha de ar respirável sob o barco capotado.
  • Demonstrar a possibilidade de permanecer em cima do casco em caso de frio/hipotermia.
  • Demonstrar a possibilidade de permanecer sentado à cavalo na borda mantendo o barco virado e com a vela sobre a água em caso de tempestade.
  • A instrução de reboque também deve ser ministrada no início do módulo básico.
  • Demonstrar onde amarrar, tipo de nó, como manter a vela durante o reboque (sem panejar), onde sentar, como equilibrar, altura da bolina e reboque em tempestade quando a mastreação é retirada.

Conteúdo programático

Objetivos a serem alcançados nos níveis iniciante, intermediário e avançado respeitando as peculiaridades e condições locais.

MONOTIPOS

  • Módulo Iniciante: montar o barco, nós, guardar, baixar na rampa colocar bolina e leme, sair, aproar e desaproar, cambar de través para través, montar uma boia arribada de contravento (início da orça), início do jaibe em vento fraco, chegar na rampa, retirar bolina e leme, colocar na carreta, desmontar, lavar e guardar. Desvirar aproando.
  • Módulo Intermediário: montar boia de contravento, cambada com rolamento básico, conhecer as regulagens básicas, jaibe com técnica e com vento moderado e forte, receber reboque, amarrar cabo de reboque de terceiro, ligar o motor do bote, engrenar e desengrenar, acelerar, desacelerar, dirigir, desligar e subir a rabeta do motor.
  • Módulo Avançado: jaibe com rolamento, cambada com rolamento, planar nas ondas, virar e permanecer na borda sem deixar emborcar, desvirar sem aproar, acelerar na calmaria pendulando, velejar de ré, conhecer as regulagens avançadas, velejar sem leme, velejar pela valuma, velejar a curta distância do barco da frente mantendo distância constante (menos de 1 metro e reduzindo), receber reboque sem panejar, desmontar na água e preparar para receber reboque com mastreação arriada.

VELA OCEÂNICA

  • Módulo Básico – Iniciante (águas abrigadas): previsão básica do vento Windy, segurança a bordo (obrigatórios + dicas), procedimentos de saída, montagem das velas e preparação, técnicas para subir/ baixar vela grande, técnicas para abrir/fechar genoa, orçar e arribar, contravento básico, través, popa, aproar e desaproar, cambada com tripulação, introdução ao jaibe, trimagem básica das velas, RIPEAM 1 (regras de passagem), nós (Oito e Lais de Guia), saída e chegada na poita.
  • Módulo Intermediário (águas desabrigadas): previsão com comparação de modelos Windy, revisões de segurança antes da saída, planejamento da rota (obstruções, Rv, Dmg e Rmg), uso das birutas da genoa, técnicas com o enrolador de genoa, técnica de orça máxima e orça folgada, popa rasa, aquartelar e desaquartelar, cambada em dois tripulantes, jaibe,  regulagem do perfil das velas, fundeio intermediário (pontos em terra + App), troca da vela grande/genoa com garruncho, poita , VHF básico, atracação e desatracação, Navionic’s 1, motor check básico, introdução aos eletrônicos, bote de apoio, RIPEAM 2 (balizamento, sonoros e luminosos), nós (Direito, Escota, Nó de Cunho e Lais Duplo).
  • Módulo Avançado (navegação costeira): plano de navegação, planejamento da rota no GPS, observação das estações, nowcasting e roteamento, checklist completo, técnicas do modo alto (espetar), redução de esforços mecânicos, asa de pomba, planejamento da rota (plano de navegação completo), fundeio avançado, desencalhe básico, preventer, marcha ré motor e vela, MOB, troca de genoa no enrolador, VMG visual e bússola, Navionic’s 2, motor check completo, VHF avançado, ponto da genoa, abastecimentos, cana de fortuna, gennaker,  nós  (Volta do Fiel, Fiel Armado, Nó de Pescador e Lais com Volta do Fiel + Volta do Fiel e Lais).

Anexo:

TERMO DE RESPONSABILIDADE

  Nome: _______________________________________________________________ Idade: _________ RG: ______________________________ Org Exp: ____________ Data de Nasc: __________________ Endereço: ___________________________ Bairro ______________ Est: ___Cidade: ______________ CEP:__________________ E-mail: ___________________________________Fone ________________ Avisar em emergência: _______________________Parentesco: _____________Fone: ______________  
  Nome (Participante menor de 18 anos): _________________________________ Idade: ____________ Endereço: _____________________________Bairro _______________ Est: ___Cidade: ____________ CEP: _____________________ E-mail: __________________Tel: _____________Cel: _____________ Em caso de Emergência avisar: _________________Parentesco: ______________Tel: ______________  

Eu, __________________________________________ (ou o responsável legal), acima identificado e abaixo assinado, portador do RG nº __________________, na condição de aluno (ou responsável legal do aluno) do curso de vela/charter/travessia realizado pela Escola………………………………, declaro gozar de plena saúde física e assumo inteira responsabilidade pela prática do esporte da vela, bem como pelos acidentes que possam vir a ocorrer, e suas consequências.

Ainda, estando ciente dos riscos envolvidos, e tendo sido devidamente alertado dos mesmos, isento de toda e qualquer responsabilidade, civil e criminal, a Escola de Vela e seu instrutor por todo e qualquer acidente que possa ocorrer comigo (ou meu representado legal) ou com terceiros, pela prática da vela……………, durante e após a realização de todas as atividades ligadas ao esporte.

Declaro, por fim, ter recebido material e instrução com os procedimentos de segurança necessários à prática segura.

Local ______de _________________ de _______________

________________________________________________